Wednesday 24 March 2010

168. Pronúncia do Norte - GNR



Há um prenúncio de morte
Lá do fundo donde eu venho
Os antigos chamam-lhe reilho
Novos ricos são má sorte
É a pronúnia do Norte
Os tontos chamam-lhe torpe
Hemisfério fraco outro forte
Ai o dia não sejas triste
A bússula não sei se existe
E o plano talvez aborte
Nem guerra, bairro ou corte
É a pronúncia do Norte
É um prenúncio de morte
Corre o rio para o mar
(Isabel Silvestre)
Não tenho barqueiro
Nem em de remar
Procuro caminhos
Novos para andar
Colheste uns ramos
Onde os pousaste
É a magia das pérolas
Das fontes secar
Corre o rio para o mar
E há um prenúncio de morte
E as teias que vidram
Nas janelas
Esperam um barco
Parecido com elas
Não tenho barqueiro
Nem em que remar
Procuro caminhos
Novos para andar
E é a pronúncia do Norte
Corre o rio para o mar
(Rui Reininho e Isabel Silvestre)
E as teias que vidram
Nas janelas
Esperam um barco
Parecido com elas
Não tenho barqueiro
Nem em que remar
Procuro caminhos
Novos para andar
É a pronúncia do Norte
Corre o rio para o mar.